Tuesday, August 4, 2020

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Declare Books Supposing A Máquina de Fazer Espanhóis

Original Title: A Máquina de Fazer Espanhóis ISBN13 9789896720254
Edition Language: Portuguese
Literary Awards: Prêmio Portugal Telecom de Literatura (2012)
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A Máquina de Fazer Espanhóis Paperback | Pages: 287 pages
Rating: 4.28 | 3299 Users | 269 Reviews

Present About Books A Máquina de Fazer Espanhóis

Title:A Máquina de Fazer Espanhóis
Author:Valter Hugo Mãe
Book Format:Paperback
Book Edition:First Edition
Pages:Pages: 287 pages
Published:February 1st 2010 by Editora Objetiva (first published January 2010)
Categories:Fiction. European Literature. Portuguese Literature. Cultural. Portugal

Commentary Conducive To Books A Máquina de Fazer Espanhóis

Esta é a história de quem, no momento mais árido da vida, se surpreende com a manifestação ainda de uma alegria. Uma alegria complexa, até difícil de aceitar, mas que comprova a validade do ser humano até ao seu último segundo. a máquina de fazer espanhóis é uma aventura irónica, trágica e divertida, pela madura idade, que será uma maturidade diferente, um estádio de conhecimento outro no qual o indivíduo se repensa para reincidir ou mudar. O que mudará na vida de antónio silva, com oitenta e quatro anos, no dia em que violentamente o seu mundo se transforma? Valter Hugo Mãe nasceu em Saurimo, Angola, no ano de 1971. Licenciado em Direito, pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Vive em Vila do Conde. Publicou três romances: o apocalipse dos trabalhadores (2008), o remorso de Baltazar serapião, Prémio José Saramago (2006) e o nosso reino (2004). A sua obra poética está revista e reunida no volume folclore íntimo (2008). valter hugo mãe é vocalista do grupo musical Governo (www.myspace.com/ogoverno) e esporadicamente dedica-se às artes plásticas. Críticas de imprensa «[...] com este livro, Valter Hugo Mãe aproxima-se a passos largos (e seguros) da maturidade plena.» Eduardo Pitta, Público «Um romance poderoso.» José Mário Silva, Expresso «Ler vhm é entrar numa viagem feita de imprevisibilidade enquanto estado humano de absoluta surpresa e espanto, de fortuitidade, de acaso, de percurso animado de múltiplos acidentes e peripécias que desviam a personagem de atingir o seu objectivo, atrasando-o, jogando-o por caminhos e situações insólitas e por sentimentos e estados interiores que lhe são totalmente desconhecidos, forçando-o a ceder ou a resistir, a recuar ou a avançar, a hesitar e a conciliar.» Miguel Real, JL

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Judgment About Books A Máquina de Fazer Espanhóis
Gostei muito desta obra de Valter Hugo Mãe onde se pode ler sobre assuntos muito pouco tratados em livro; como seja o caso da solidão dos mais velhos que são levados a viver em lares de idosos. O amor na terceira idade. Os filhos que não visitam nem dão notícias. O dinheiro das heranças...A ideia do narrador foi muito bem cuidada e as personagens são muito bem cuidadas. Há momentos muito divertidos e há momentos bem tristes e alguns para nos deixar a pensar um pouco mais além do que é escrito.

A máquina de fazer espanhóis é futuro na medida em que nos faz viajar no tempo. Eis que me vi com 82 anos internada no Feliz Idade. Assoma-se-nos como desolador o destino de uma vida longa. É, todavia, muito mais do que definhar e pode encerrar intensas emoções e um imenso sentido de validade, embora pareça resumir-se a uma agoniante espera. Estive entre os velhos. O cheiro a morte pairava sobre todos e a vista para o cemitério segredava-nos: Falta pouco para seres tu aqui, para sempre. Aterrada

Sensível e amoroso. Mãe, que apesar do sobrenome, é um homem, narra a história de um senhor que passa a morar no asilo após a morte de sua esposa.Talvez se tivesse lido apenas a sinopse do livro não teria me interessado. Porque eu gostaria de acompanhar as ideias de um homem sênil? Para minha surpresa, muito do senhor Silva há em mim. E o que me consquistou no personagem-narrador é justamente a forma franca como ele se coloca. Como mostra suas maldades e bondades com igual honestidade. Demasiado

O autor alega que escreveu em minúsculas porque elas simbolizam uma utopia de igualdade. Uma democracia que equipara as palavras na sua grafia e deixa o leitor definir o que deve ou não ser acentuado. Pessoalmente, foi uma leitura difícil. Talvez por estar acostumado à prosa dita normal, foi um grande esforço seguir atentamente um livro em que as pausas quase não se sentem.A escrita de Valter Hugo Mãe neste livro tornou-se um pouco cansativa. Adorei o livro A Desumanização, escrito

a máquina de fazer espanhóis foi o primeiro livro que li do autor português Valter Hugo Mãe com algum receio por ter um tipo de escrita diferente do habitual, que em muito me fez lembrar o escritor José Saramago. Valter Hugo Mãe não utiliza maiúsculas e a pontuação não é respeitada devidamente pelo que me custou um pouco a habituar-me ao ritmo do autor num primeiro contacto mas lá acabei por me habituar.Sinceramente, esperava um pouco mais desta história. Não fiquei triste com o que me foi

...sabes que os peixes têm uma memória de segundos, aqueles peixes bonitos que vês dentro dos aquários pequenos, sabes que têm uma memória de uns segundos, três segundos, assim, é por isso que não ficam loucos dentro daqueles aquários sem espaço, porque a cada três segundos estão como num lugar que nunca viram e podem explorar, devíamos ser assim, a cada três segundos ficávamos impressionados com a mais pequena manifestação de vida, porque a mais ridícula coisa na primeira imagem seria uma

Usei o resto de solidão do senhor Silva para me fazer companhia, e ainda bem que sim, foi da maneira que vivi um bocadinho contra o corpo. A obra inicia-se com uma revolta fruto da velhice e das perdas passadas e recentes, revolta essa que vai desvanecendo com o folhear das páginas. Tudo isto numa prosa que não precisa de maiúsculas para ser bem interpretada e fluída.

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